Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19653
Tipo: Dissertação
Título: A escola e a valorização da cultura local e o fortalecimento da identidade indígena potiguara: olhares dos educandos indígenas da Educação de Jovens e Adultos do Município de Baía da Traição - PB
Autor(es): Falcão, Andréa Bezerra
Primeiro Orientador: Silva, Eduardo Jorge Lopes da
Resumo: A caminhada de luta pela defesa dos direitos dos povos indígenas, em especial o direito à Educação, recebe reforços legais a partir da inspiração em instrumentos universais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2006). No Brasil, essa luta se faz também a partir da criação do Serviço de Proteção aos Índios no ano de 1910 e, mais tarde, com a criação da FUNAI em 1967. No campo da Educação Indígena, desde 1996 com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), em 1997 com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), e, em 1999, com o Estatuto da Escola Indígena, vem se expressando a importância de uma educação voltada também para os direitos educacionais dos povos indígenas. Esta pesquisa tem o objetivo de analisar, a partir dos olhares dos educandos indígenas, da modalidade EJA, como a escola no seu cotidiano, promove a valorização da sua cultura e afirmação da sua identidade. Este estudo busca também entender, à luz dos dispositivos legais que regulamentam essa especificidade, e a partir da trajetória de Instituições responsáveis pela proteção aos direitos dos indígenas, como se dá o processo de construção de uma educação voltada a atender as particularidades desse povo de forma a garantir a preservação de sua cultura. Para fazermos uma relação entre o que está proposto nos dispositivos legais e a realidade encontrada nas escolas, optamos por realizar uma pesquisa de campo, do tipo estudo de caso em duas escolas do município de Baía da Traição. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Antonio Azevedo e a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Matias Freire foram as escolas escolhidas para esta etapa. Realizamos entrevistas com os educandos indígenas, respeitando as etapas e os processos propostos por Bardin (2011) na análise de conteúdo, e buscamos entender os dados coletados e apresentar os resultados. Através, dentre outros aspectos, das nossas inferências ao interpretar essas entrevistas, constatamos que os educandos da EJA indígena que vivenciam o cotidiano das escolas percebem os elementos de sua cultura em suas atividades e, que, por conseguinte, as escolas possuem meios para garantir o fortalecimento da identidade indígena e o fortalecimento desta.
Abstract: La caminata de lucha por la defensa de los derechos de los pueblos indígenas, en especial el derecho a la educación, recibe refuerzos legales a partir de la inspiración en instrumentos universales como la Declaración Universal de los Derechos Humanos (1948) y la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas (2006). En Brasil, esa lucha se realiza también a partir de la creación del Servicio de Protección a los Indios en el año 1910 y, más tarde, con la creación de la FUNAI en 1967. En el campo de la Educación Indígena, desde 1996 con la Ley de Directrices y Bases (LDB), en 1997 con los Parámetros Curriculares Nacionales (PCN's) y, en 1999 con el Estatuto de la Escuela Indígena, se viene expresando la importancia de una educación volcada también para los derechos educacionales de los pueblos indígenas. Esta investigación tiene por objetivo de analizar, a partir de las miradas de los educandos indígenas, de la modalidad EJA, como la escuela en su cotidiano fomenta la valorización de su cultura y afirmación de su identidad. Este estudio busca también entender, a la luz de los dispositivos legales que regulan esa especificidad, y a partir de la trayectoria de Instituciones responsables por la protección de los derechos de los indígenas, como se brinda el proceso de construcción de una educación orientada a atender las particularidades de ese pueblo de manera que se garante la preservación de su cultura. Para poder relacionar lo que está propuesto en los dispositivos legales y la realidad encontrada en las escuelas, optamos por realizar una investigación de campo, un tipo de estudio de caso en dos escuelas del municipio de Baía da Traição. La Escuela Municipal de Enseñanza Primaria Fundamental Antonio Azevedo y la Escuela Estatal de Enseñanza Primaria y Secundaria Matias Freire se escogieron para esta etapa. Realizamos entrevistas con el alumnado indígena, respetando las etapas y procesos propuestos por Bardin (2011) en el análisis de los contenidos e, tratando entender los datos recolectados presentamos los resultados. A través, entre otros aspectos, de nuestras deducciones al interpretar esas entrevistas, verificamos que el alumnado de EJA indígena que vivencian el cotidiano de las escuelas, notan los elementos de su cultura en sus actividades y que, por lo tanto, las escuelas poseen medios para garantizar el fortalecimiento de la identidad indígena.
Palavras-chave: Educação Indígena
Direitos Humanos
Educação de Jovens e Adultos.
Cultura
Identidade
Educación Indígena
Derechos Humanos
Educación de Jóvenes y Adultos
Cultura
Identidad
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19653
Data do documento: 29-Mai-2017
Aparece nas coleções:Centro de Educação (CE) - Programa de Pós-Graduação em Educação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
AndréaBezerraFalcão_Dissert.pdf2,28 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons