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600 vagas: UFPB inscreve para curso de aperfeiçoamento em DV

publicado: 04/11/2021 09h18, última modificação: 04/11/2021 09h18

Descrição 1: na foto, moça morena lê em Braille papel sobre a carteira. Professores a circulam.

Descrição 2: Professores que passaram pelo primeiro curso de aperfeiçoamento exibem sorobans para a foto e sorriem em sala de aula.

 

Por Dina Melo

A Universidade Federal da Paraíba segue até 12 de novembro com inscrições abertas para o curso de Educação Especial Inclusiva com Ênfase em Deficiência Visual: Concepções, Políticas Públicas e Práticas Pedagógicas.

São 600 vagas voltadas para professores, estudantes e pesquisadores da educação especial distribuídas em oito polos do estado: João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Areia, Serra Branca, Teixeira, Patos e Sousa.

As inscrições, gratuitas, podem ser realizadas pelo portal SigaA. O curso é patrocinado pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp).

Braille, Soroban (a calculadora manual que os cegos usam para dominar a matemática), Orientação e Mobilidade, Autismo e Estratégias Pedagógicas para os Estudantes Público-Alvo da Educação Especial serão os módulos do curso presencial, que começa no dia 27 de novembro e termina em junho de 2022, somando 180 horas, com aulas aos sábados.

Quarenta e oito formadores e 24 tutores estarão mobilizados, e as secretarias municipais de Educação das oito cidades disponibilizarão as salas de aula e transporte para os cursistas.

“A primeira edição do curso, promovida entre 2019 e 2020, capacitou 207 educadores e pretendemos triplicar esta demanda em atenção às reclamações dos professores de que as formações não chegavam aos municípios mais distantes”, diz a coordenadora Adenize Queiroz.

A pedagoga, professora do Departamento de Habilitações Pedagógicas (DHP) da UFPB, preocupa-se com o fato de a Paraíba deter um dos piores índices de formação neste segmento do País – com apenas 5% de professores da rede pública capacitados para atender o aluno com necessidades específicas –, o que o MEC visa a compensar com as formações continuadas.